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1.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 51(4): 346-351, 2014.
Article in English | LILACS | ID: lil-750888

ABSTRACT

The expression of genes encoding the receptors for estrogen (ERαmRNA) and oxytocin (OTRmRNA) was studied in the corpus luteum during pregnancy and parturition in dogs. Real-time PCR was performed to quantify the levels of ERαmRNA and OTRmRNA in the corpus luteum of bitches during Early (up to 20 days of gestation), Mid (20 to 40 days) and Late Pregnancy (40 to 60 days), and Parturition (first stage of labor). The corpus luteum expressed mRNA for OTR, however ERα mRNA was not detected. There was a reduction of OTR mRNA expression in the corpus luteum from gestational Day 20 onward, which suggests an important role of OTR mRNA in the mechanism of pregnancy recognition in dogs. We concluded that the expression of OTR mRNA in canine corpus luteum vary over time, which support the idea that the sensitivity and response to hormone therapy can vary along the course of pregnancy and labor. Moreover, the canine CL lacks ERα mRNA expression during pregnancy.


A expressão dos genes que codificam os receptores de estrógeno (REα RNAm) e ocitocina (ROT RNAm) foi estudado no corpo lúteo de cadelas durante a gestação e parto. A técnica de PCR em tempo real foi realizada para quantificar a expressão do REα RNAm e ROT RNAm no corpo lúteo de cadelas durante o início (até 20 dias de gestação), meio (20 a 40 dias) e final da gestação (40 a 60 dias), e durante o parto (pródomos do parto). O corpo lúteo apresentou expressão do RNAm para o ROT, entretanto o RNAm para o REα não foi detectado. Houve redução na expressão do ROT RNAm no corpo lúteo a partir de 20 dias da gestação, indicando papel no mecanismo de reconhecimento gestacional em cadelas. Em conclusão, a expressão do ROT RNAm no corpo lúteo de cadelas apresentou variação ao longo do tempo de gestação, sugerindo que a resposta e sensibilidade à terapia hormonal pode variar conforme o momento da gestação e parto. Ademais, o corpo lúteo canino não expressa REα RNAm durante a gestação.


Subject(s)
Animals , Dogs , Corpus Luteum/cytology , Estrogens/analysis , Oxytocin/analysis , Dogs/classification
2.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 47(6): 468-476, 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-589860

ABSTRACT

As distocias na espécie bovina são normalmente corrigidas por manobras obstétricas, sendo a extração forçada um procedimento obstétrico de risco, podendo causar injúrias tanto maternas quanto fetais. Partos induzidos com administração de ocitocina exógena nas inércias uterinas podem levar ao comprometimento fetal pela hipotensão e bradicardia materna, pois a ocitocina participa de regulações endócrinas e neuroendócrinas de órgãos como o coração e rins. O objetivo deste estudo foi comparar as mensurações de frequência cardíaca (FC), pressão arterial não-invasiva (PA) e eletrocardiograma de fêmeas bovinas da raça Holandesa agrupadas segundo a condição obstétrica: eutocia (G EUT; n = 10); distocia com manobra obstétrica (G DIST; n = 10); inércia uterina com infusão de ocitocina (G OCT; n = 10); nos seguintes momentos: pré-parto, intraparto, pós-parto imediato e uma hora após o parto. Os traçados eletrocardiográficos denotaram ritmo sinusal normal em todos os períodos. Observou-se taquicardia em todos os grupos, sendo que apenas no G OCT a FC pós-parto (111 ± 23 bpm) elevou-se estatisticamente em relação ao pré-parto (94 ± 11 bpm). Houve acréscimo significativo da PA no intraparto do G DIST (PA média = 101 ± 24 mmHg), decorrente de contrações uterinas e abdominais mais intensas. As fêmeas bovinas do Grupo OCT não apresentaram aumento significativo da PA diastólica intraparto em relação ao pré-parto como observado nos G EUT e G DIST. Os resultados apresentados demonstram que a distocia com correção manual eleva a pressão arterial das fêmeas bovinas, enquanto a administração de ocitocina altera momentaneamente as variáveis hemodinâmicas com possível efeito bradicárdico e hipotensor intraparto, impondo adaptação circulatória materna frente às alterações do parto.


Bovine dystocias are commonly assisted through obstetric procedures. However, manual traction delivery can be a dangerous strategy for the treatment of dystocia as it may lead to maternal and fetal injuries. Use of oxytocin for uterine atonia or hypotonia to induce contractions may compromise fetal welfare due to maternal hypotension and bradycardia, because this hormone regulates renal and heart endocrine and neuroendocrine actions. The aims of this study were to compare heart rate (HR) measurement, non-invasive blood pressure (BP) and electrocardiograms records of Holstein cows during the first stage of labour, intrapartum, immediately after calving and one hour later of physiological birth and dystocia. The animals were allocated in: group EUT – eutocia (n = 10); group DYST – dystocia with obstetric assistance (n = 10); group OCT – uterine inertia treated with oxytocin (n = 10). The electrocardiograph tracing showed a normal sinus rhythm during all parturition. Tachycardia was observed in all groups, however, group OCT showed higher heart rate immediately after calving (111 ± 23 bpm) than prepartum evaluation (94 ± 11 bpm). During labor, DYST G presented significantly higher BP (Medium BP = 101 ± 24 mmHg), due to uterine and abdominal strengthened contractions. Group OCT cows didn't show significative elevation on diastolic BP during calving as occurred on EUT and DYST groups. The present results indicate superior blood pressure on manual traction delivery of bovine females, while oxytocin infusion altered transitorily hemodynamic variables with a possible bradicardiac effect and intrapartum hypotension and impose maternal circulatory adaptation during parturition.


Subject(s)
Animals , Cattle , Cattle , Dystocia/veterinary , Oxytocin
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